A Arte, tanto na pintura quanto na escultura ao longo da história, sempre representou a mulher dando ênfase a seus atributos físicos, na imagem materna ou formas generosas. A sensualidade, embora velada em alguns períodos, avançaram ao longo do tempo, chegando ao nu frontal como afronta à hipocrisia reinante na sociedade. O nu feminino passou a ter destaque num mundo artístico dominado por homens, que sempre ocuparam um lugar de centralidade e visibilidade na produção artística em exposições e museus mundo afora.
A autonomia feminina ganha espaço na obra de MARIÁH, lhe proporcionando independência e a chance de experimentar a liberdade em sua pintura, ao se debruçar em criações para fazer uma narrativa muito pessoal, como registro gráfico e íntimo de personalidades e sensibilidades diversas, que perpassam seu sentir poético em torno do universo feminino. Como destaque, liberta o corpo da mulher da condição de objeto da representação pela ótica masculina, emancipada da longa prática através da história da arte. Em seus trabalhos está o prazer de ser a mulher dos tempos atuais, expresso nos trajes criados, nas situações retratadas, acentuada a feminilidade nos chapéus que ostentam, no encontro de amigas
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M. Montezi / Curadoria