Ao observar os trabalhos de Bordini, é inevitável fazer uma pergunta: qual é e como definir o estilo de sua arte? A primeira sensação que um observador atento e sensível tem é de estar diante de formas, sinais e mesmo símbolos relacionados a sensações e percepções de um inconsciente de fortes e angustiantes vivências. É como se o seu interior viesse, ainda que não completamente, à tona, talvez a única maneira dele se expressar. Seus desenhos revelam figuras estranhas, amorfas, distantes do mundo real. Desse modo, o mais próximo que se chega a uma resposta ao dilema inicialmente formulado, é dizer que o seu estilo é "art brut" ou arte virgem, mas resultante de profundas punções e intensos escapes de seu inconsciente. Trabalha com Desenho, Pintura, Colagem, Eletrônica, Circuit Bend e Percussão. Cursou: na EAV - Parque Lage: Arte da Pintura (1998 - Prof. Ronaldo Macedo); Exercícios Fundamentais de pintura (1999 - Prof. Luiz Ernesto); História da Arte Moderna (2000 - Profa Viviane Matesco); Desenho (2000 – Prof. Marcelo Rocha); Arte Teórica (2015 - Prof. Raphael Alonso e Fred Carvalho).

No Senai Artes Gráficas, em 2001 - Photoshop, além de inúmeros cursos no Pontão da Eco/UFRJ.

Foi Monitor de Arte no Museu MAM Rio (1999) e expos na Mostra ELA (Escola Livre de Artes) - Museu Bispo do Rosário/RJ (2013); exposição da obra “A India” na exposição “Maria de Todos Nós”, comemorativa dos 50 anos de carreira de Maria Bethânia - Paço Imperial/RJ (2015); exposição das obras "Abstratic Form", "Apophysis", "Tilt Internauta (Psicodelic Rosa)" e "Ambiências" na Mostra Virtual IV - Juntos com Arte, Construindo Pontes - Galeria MBlois/RJ (2020).

Em relação à música, Daniel Bordini vem desenvolvendo experimentos traduzidos como harsh noise. Tendo feito suas primeiras experimentações em 1999, acumula hoje mais de 700 músicas e Remixes de sua autoria.